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Cinco coisas que você precisa saber sobre alergia alimentar

1- O que é alergia alimentar?

Alergias alimentares são reações do sistema de defesa (imunológico), contra proteínas presentes em um alimento, reconhecidas como "inimigas" do organismo.  As manifestações podem ocorrer em minutos, horas ou dias após a ingestão do alimento. Reações a toxinas de alimentos ou secundárias a deficiências de enzimas responsáveis pelos processos digestivos podem se apresentar de maneira semelhante às alergias, porém seu diagnóstico, tratamento e história natural são distintos.  

2- Qual a diferença entre alergia a leite e intolerância à lactose?

A alergia ao leite envolve mecanismos imunológicos contra as proteínas do leite (caseína, alfa-lactoalbumina, beta-lactoglobulina), enquanto a intolerância é um processo secundário à deficiência da enzima responsável pela digestão do principal açúcar do leite, a lactose. Sendo assim, o termo "alergia à lactose" é erroneamente utilizado. Muitas vezes os sintomas das duas doenças podem se confundir, nos casos de diarreia, distensão abdominal, gases e fezes explosivas. 

Deve-se lembrar que as alergias são mais comuns na infância, enquanto que a intolerância geralmente se manifesta em crianças maiores e adultos. Enquanto o intolerante pode consumir derivados de leite em quantidades pequenas sem reações, o alérgico a leite deve ter sua dieta isenta de toda e qualquer proteína do alimento.

3- Como é feito o diagnóstico das alergias alimentares?

A suspeita inicial de alergia alimentar acontece quando o paciente apresenta sintomas compatíveis com alergia por ocasião da ingestão/contato de um determinado alimento. Os sintomas devem ocorrer sempre que houver a ingestão/contato com aquele alimento. Como o espectro de sintomas é muito variável (manchas na pele, inchaço de olhos/boca, diarreia, vômitos, entre outros) e comum também em outras doenças (intolerâncias, reações a alimentos deteriorados), é muito importante a consulta com o especialista, que poderá, conforme o caso, solicitar exames específicos para auxiliar o diagnóstico.
 
Os únicos testes que realmente comprovam a alergia, no entanto, são os testes de provocação oral, realizados em ambiente apropriado, e sob supervisão do médico, que avalia possíveis reações após a ingestão do alimento.

4-Quais são os principais alimentos responsáveis pelas alergias?

Embora uma grande variedade de alimentos seja consumida ao longo da vida, as alergias alimentares ocorrem por um grupo restrito de alimentos. Cerca de 80% destas reações são desencadeadas por leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, crustáceos e peixes. Existe ainda uma alta sensibilização ao milho entre a população brasileira, embora os casos de alergia não tenham sido amplamente descritos. 

Entretanto, é importante estarmos atentos ao surgimento de novos alérgenos, uma vez que as características da população e seus hábitos alimentares vêm se modificando. Frutas como kiwi e sementes como o gergelim também são alimentos com aumento de prevalência de reações alérgicas.

Por apresentar uma variedade muito ampla na alimentação, existe uma regionalização dos alimentos mais comumente associados a alergias entre os diferentes Estados brasileiros. Por outro lado, cacau, corantes e carne de porco são alimentos menos alergênicos do que se acreditava.

5- As alergias duram para sempre?

As características de cada alérgeno (proteína do alimento responsável pelas reações) são distintas e por isso a duração das alergias varia de acordo com o alimento em questão. Alergias que se iniciam mais comumente na infância (leite, ovo, soja, trigo) apresentam maior probabilidade de se resolver até a adolescência (tolerância oral). Outros alimentos, como amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar, são tipicamente persistentes e apenas uma ínfima parcela dos pacientes remitem sua alergias.  

Fonte: http://www.asbai.org.br/secao.asp?s=81&id=1005





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