Amamentar pode evitar que a criança desenvolva alergias,
principalmente as alimentares. A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
(ASBAI) traz informações que podem auxiliar as mães que vão amamentar ou estão
amamentando.
1 - Todos os guias para prevenção de alergia recomendam o
aleitamento materno exclusivo por, pelo menos, os quatro primeiros meses de
vida, mas se puder ser prolongado, muito melhor.
"Mesmo depois que é introduzida a alimentação suplementar
na criança, como as papinhas, o leite materno deve ser continuado. Sabe-se que
o aleitamento materno associado à introdução dos novos alimentos pode proteger
as crianças, mesmo aquelas que têm pais alérgicos", explica a Dra. Ana
Paula Moschione Castro, membro do Departamento Científico de Alergia Alimentar
da ASBAI.
2 - Nos casos em que a mãe tem algum tipo de alergia
alimentar, sendo necessário fazer restrições de alimentos, ela pode amamentar,
já que isso não impacta na produção e qualidade do leite, que continua sendo
nutritivo e importante para a criança.
3 - Amamentar pode ser difícil em alguns casos: volta ao
trabalho antes do bebê completar os seis meses de vida, dor e sangramento nos
seios são alguns dos problemas enfrentados por algumas mulheres. Amamentar é
uma experiência única, carregada de significados para a mãe e para a criança,
mas ela deve ser um procedimento que traga conforto para os dois. A Dra. Ana
Paula dá algumas dicas que podem auxiliar nessa fase.
"Há dicas importantes como massagem na mama e
exercícios com o bico do seio que podem ser feitos e diminuem o estresse
materno. Culpa não combina com aleitamento materno e, salvo poucas exceções, as
mães sentem vontade e prazer em amamentar. O que às vezes falta são as
orientações técnicas mais precisas como: tomar muito líquido, alternar as
mamas, ter uma posição confortável para a criança e para a mãe. São pequenas
dicas que tornam este momento ainda mais sublime", explica a especialista
da ASBAI.
Fonte: www.blogdalergia.blogspot.com.br