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Rinite Alérgica na gravidez

Rinite alérgica - sintomas principais:

Espirros repetidos,
Coriza líquida -  "nariz escorrendo",
Coceira em narinas, olhos, ouvidos, céu da boca, ouvidos
Obstrução nasal - "nariz entupido"
Pode surgir também gotejamento de secreção que escorre pela parte posterior do nariz, provocando pigarro ou tosse.
Em alguns casos, pode se acompanhar também de conjuntivite: olhos avermelhados, irritados, lacrimejando e coçando. Por isso, pode ser confundida com gripes e resfriados. 
A gestante, mesmo que não seja alérgica, apresenta uma tendência para ter obstrução (entupimento) nasal, como consequência do efeito dos hormônios aumentados durante a gravidez. Seria de se esperar, portanto, que a mulher portadora de uma rinite alérgica antes de engravidar, tivesse mais propensão à piora na gestação. Entretanto, estudos científicos mostram que este padrão não ocorre: enquanto algumas pioram, outras melhoram ou não modificam sua rinite durante a gestação.

Reflexos da rinite durante a gravidez

A rinite muitas vezes não é valorizada, sendo considerada uma doença de pouca importância, mas não é verdadeiro. A manutenção dos sintomas e principalmente da obstrução nasal pode provocar complicações e prejudicar o desenvolvimento da gravidez. As principais são:

- Sinusite,
- Tosse crônica,
- Respiração bucal e
- Piora ou surgimento de asma

A sinusite é a complicação mais freqüente, pois a imunidade da mulher se altera durante a gravidez, facilitando a instalação da infecção bacteriana. Os sintomas principais da sinusite são: dor de cabeça, obstrução nasal persistente, secreção catarral do nariz, febre ou mal estar. Em algumas pessoas pode se manifestar apenas com acessos de tosse, piorando à noite. 

A rinite alérgica provoca obstrução nasal, que pode se tornar muito intensa. As narinas constantemente obstruídas obrigam a gestante a respirar com a boca aberta (ou semi-aberta), o que termina por provocar pigarro, ressecamento, infecções de amígdalas ou da faringe, além de prejudicar o sono, impedindo um repouso adequado e afetando a sua qualidade de vida. Além disso, a respiração feita pela boca leva um ar mais seco e mais frio para dentro dos brônquios, o que pode influenciar na asma, provocando crises.

Tratamento da rinite durante a gestação
O controle da rinite na gravidez é importante não só para dar conforto à gestante, mas também para prevenir efeitos adversos indiretos sobre a gestação devido a alterações no sono, paladar, olfato, assim como para impedir que atue como fator agravante e/ou desencadeante de crises de asma.

Os remédios de maneira geral podem ser usados com segurança, mas sempre prescritos pelo médico. Além disso, é importante pesquisar os fatores de piora, que variam em cada pessoa.

Algumas mulheres, por medo do tratamento, preferem recorrer ao uso de "gotas nasais" por conta própria, com a crença de que sejam inócuas. Mas estes remédios não resolvem o problema e, pelo contrário, pioram o entupimento nasal, levando ao vício. Além disso, prejudicam o olfato e podem provocar aumento da pressão arterial. Hoje existem medicamentos específicos para uso intra-nasal, autorizados para uso na gestação, controlando os sintomas nasais de forma segura tanto para a mãe como para o feto.

Mas, tratar não é só tomar remédios...

Ácaros da poeira domiciliar são importantes fatores agravadores da rinite alérgica e por isso recomendam-se os cuidados com o ambiente da casa e em especial do quarto da gestante.

O uso de vacinas antialérgicas (imunoterapia) não é contra-indicado na gestação, mas deve ser decidido pelo alergista, de acordo com as necessidades de cada  paciente.

Fonte: http://blogdalergia.blogspot.com.br/2017/05/rinite-alergica-na-gravidez.html





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