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Rinite: previna as crises e evite complicações

A rinite alérgica não escolhe estação para se manifestar. No verão ou no inverno, quando o clima está seco e as oscilações de temperatura são uma constante, o sistema imunológico fica mais exposto às crises da doença. O médico otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa, faz alguns alertas e dá dicas e orientações, além de ressaltar que alergia não representa falta de defesa do organismo. 


Essa inflamação na mucosa nasal, atinge cerca de 30% da população e pode ser causada por vírus ou bactérias, e ainda ser alérgica ou não-alérgica. A rinite produz um excesso de muco gerado pelo acúmulo de histamina defesa produzida pelo corpo, que aumenta a circulação do sangue e as células de defesa, fazendo com que as substâncias estranhas sejam eliminadas. 

Segundo o especialista, a obstrução nasal, os espirros e a coriza protegem o organismo dos vírus. "Alergia não significa falta de defesa e sim uma defesa exagerada. O sistema imunológico da pessoa alérgica consegue interpretar quando uma substância é tóxica e protege o organismo de sua entrada", esclarece Alfredo. 

A alergia é hereditária. Se um casal de alérgicos tem um filho, a chance da criança ser alérgica é de aproximadamente 60%. O indivíduo também pode ser alérgico, mesmo que o pai ou a mãe não apresente alergia. 

A poeira, os polens das flores e alguns alimentos podem desencadear as crises alérgicas. A mais comum é a relacionada ao ácaro, inseto de oito patas da família dos aracnídeos, que se alimenta da descamação da pele. Os locais preferidos dos ácaros são ambientes quentes, úmidos e sem luz, colchões, tapetes, cortinas e móveis estofados, pois existe muita descamação de pele.  

Como na região Sudeste, não há uma definição das estações do ano, a rinite alérgica que predomina é a causada por ácaros, fazendo com que os indivíduos tenham os sintomas durante o ano inteiro. Já na região Sul, na época da primavera, onde há a polinização das flores, é mais comum a rinite alérgica da estação. 

Esforço para respirar 

Os sintomas mais comuns da rinite alérgica são a obstrução nasal, olfato ruim, dores de cabeça, coceira no nariz, garganta, céu da boca e olhos, além de espirros em sucessão e coriza. A rinite alérgica pode causar otites, sinusites, faringites, amigdalites e roncos, além de desalinhamento dos dentes. Muitas vezes pode vir acompanhada da asma, já que a asma é causada pela exposição a fatores alérgicos, causando inflamações na mucosa respiratória. 

O diagnóstico correto e acompanhamento médico são importantes, uma vez que o profissional verificará a presença de problemas dentro do nariz, como o desvio de septo, que pioram os sintomas da rinite. Normalmente o tratamento é dividido em três fases, a higiene ambiental, tratamento com medicamentos antialérgicos, descongestionantes e vacinas antialérgicas, em alguns casos é necessária cirurgia. 

Aos pacientes que já fazem uso das medicações preventivas, a recomendação é manter, mesmo que estejam bem, e consultar seu médico regularmente.  

Previna-se e evite complicações

O paciente deve evitar locais fechados, não fumar, e evitar cheiros fortes, ficar longe de mofo e dos agentes que desencadeiam a crise. Para prevenir, a pediatra especializada em alergia, Elza Sumie Yamada, ensina que devemos manter nossas casas bem arejadas e ventiladas, limpar a casa diariamente com pano úmido, evitar acúmulo de objetos dificultem a limpeza, lavar as roupas guardadas antes de usá-las, manter uma alimentação saudável e tomar vacina contra gripe. 

Outra dica e cuidar muito bem do quarto do alérgico, já que ele passa cerca de oito horas dormindo, além de ser o ambiente mais contaminado por ácaros. O ideal é que o colchão e travesseiro sejam forrados, os edredons e bichos de pelúcia devem ser lavados a cada 10 dias, as roupas de lã devem ficar em sacos plásticos fechados e animais de estimação jamais devem entrar nos quartos. "A rinite alérgica não tem cura, mas existem tratamentos que aliviam os sintomas desde que seja tratado corretamente o paciente pode viver sem eles", finaliza o especialista. 

Fonte: www.minhavida.com.br





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